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Grupo Taizé

 

Testemunhos da Peregrinação a Taizé - Semana Santa 2007


O Grupo de Taizé agradece a toda a comunidade o apoio, carinho e incentivo para esta viagem. Agradecemos aos que contribuíram com ofertas pessoais, aos que participaram através da compra de artigos do grupo, aos que acordaram cedinho no dia 31 para se despedirem de nós e a tantos outros que de alguma forma estiveram envolvidos na preparação desta viagem.
Queremos que saibam que estiveram sempre presentes, no nosso pensamento, nas nossas conversas, na nossa ORAÇÃO.
Em Taizé a comunidade paroquial do Prior Velho é lembrada pelos irmãos com grande carinho e apreço; de lá trazemos a certeza de que o longe se faz perto através da oração e o que o trabalho aqui desenvolvido tem ecos no mundo.

Por tudo isto e por muito mais que aqui não se conta, o nosso
MUITO OBRIGADO!

Taizé para todos nós... um testemunho
    Texto de uma reflexão escrito em Taizé...

Por parte dos Jovens

    No passado dia 31 de Março um grupo de jovens, bem dispostos e cheios de fé, iniciaram uma peregrinação para um Taizé desconhecido. Depois de várias horas de viagem chegámos a França. O que vimos em França? Vacas, burros e lagos. Mas de Taizé vimos muito mais... Ao chegar vimos uma aldeia simples, pacata mas muito bela.
    A partir daqui, esquecemos um mundo repleto de stress e futilidade e encontrámos uma comunidade que nos transmitiu uma paz espiritual e difícil de prever. Estar em Taizé é estar num mundo à parte... As pessoas que encontramos, sejam de outros países ou de outras culturas, conseguem sempre transmitir uma alegria através de um sorriso carinhoso. Ao contrário do que seria de esperar, a vida em Taizé não é monótona: as orações são indispensáveis, as reflexões da palavra são enriquecedoras e o trabalho, que até pode ser limpar casas de banho, é muito divertido e gratificante. A semana em Taizé permitiu-nos crescer em graça e em sabedoria. Voltámos com vontade de sermos semeadores da paz e da simplicidade que recebemos. Mas também com um desejo enorme de voltar a beber da fonte que é a vida em Taizé.


Por parte da Família

    Estar em Taizé é encontrar um local cheio de tranquilidade, esperança, fé, paz e simplicidade.
    Estar em Taizé em família é estar num local de paz, com tempo para nós, para os nossos filhos, para os outros e para os filhos dos outros. É poder partilhar a esperança de que um dia seremos capazes de tornar o nosso mundo mais fraterno e encontrar nela o caminho para os irmãos - aqueles que vivem a nosso lado, mas que nós não vemos. É encontrar outros pais e outros filhos de outros países (entre eles a Espanha, Itália, França, Suiça, Lituânia, Alemanha, Inglaterra), com os mesmos problemas, as mesmas angústias, as mesmas preocupações, só muda o local onde acontecem e a linguagem em que são contadas.

    Foi gratificante ouvir os nossos filhos dizerem "gosto de ti" em outros idiomas, ensinar um cântico em português às crianças estrangeiras. Fomos alegres e acreditem é fácil sentirmo-nos felizes com a simplicidade e com a alegria que aqueles campos e pessoas emanam. Cada família tinha tarefas a desempenhar e desempenhava-as sempre com um sorriso, a maior parte das vezes a cantar com alegria e em jeito de serviço, serviço a si e aos outros ou seja, um serviço a Deus. Conviver em Taizé é uma bênção de Deus, os filhos são uma bênção de Deus (havia casais com 4, 5 e 6 filhos pequenos), todas as crianças eram tratadas como dons de Deus, comiam o que queriam e como queriam, faziam o que queriam, no entanto todas obedeciam com alegria e sentido de responsabilidade aos adultos que em várias línguas lhes falavam.

    Rezar em Taizé é rezar em silêncio: só no silêncio podemos encontrar verdadeiramente Deus, só no silêncio podemos escutar o que nos diz o nosso irmão, só no silêncio nos podemos escutar a nós próprios. No silêncio podemos ouvir o nosso coração.
    Os sinos tocam antes das orações, eles chamam para a oração, não se ouve apenas o seu toque, ouve-se o seu chamamento.
    Na eucaristia a homilia é o silêncio, milhares de pessoas sentadas no chão umas atrás das outras fazem silêncio absoluto, viram as páginas do livro de cânticos apenas como se de uma tratasse em silêncio. No dia de Páscoa, quando o irmão Alois acendeu a vela no círio e passou a luz às crianças e estas a passaram aos irmãos e às pessoas, a luz caminhou por aquelas milhares de pessoas que enchiam a igreja, a luz de Cristo, a luz da fraternidade, da amizade, da paz.
    Que esta luz e este silêncio façam parte da nossa vida pessoal, em família e em comunidade.
    Que a paz e o amor encontrados em Taizé nos acompanhe durante a nossa vida.

 

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